terça-feira, 17 de agosto de 2010

O Terror da Pulgas



É muito raro encontrar um animal que ainda não tenha tido pulgas. E como é difícil acabar com elas... As pulgas se reproduzem com uma velocidade e facilidade incríveis e, se a infestação não for combatida logo no início, o problema toma proporções assustadoras. Isso sem contar com as doenças causadas pelas pulgas. Para combatermos essa praga doméstica, temos que entender bem como elas vivem e se reproduzem.

Sem esse conhecimento, há pessoas que chegam a intoxicar seu cão ou gato com produtos inseticidas, mas as pulgas continuam vivas.

E como um cão que pega uma pulga na rua pode chegar a ter "1 milhão" delas em pouco tempo?

Os cães se infestam de pulgas nas ruas. Mas esta, normalmente, é uma infestação pequena. Essas pulgas são levadas para casa e lá elas vão encontrar muitos locais para fazer a desova (postura dos ovos). É importante saber que as pulgas põem seus ovos no ambiente e é este o responsável pelas grandes infestações de pulgas nos animais. A pulga apenas se alimenta no cão ou gato sugando seu sangue. No ambiente, ela coloca ovos que podem permanecer viáveis por até um ano! Na presença de calor e umidade (nas estações mais quentes, principalmente) esses ovos eclodem, viram larvas que se alimentam de poeira e detritos; as larvas transformam-se em adultos que atacam os animais em busca de alimento. Assim, o pobre animal é apenas o culpado "indireto" por uma grande infestação de pulgas. Seu erro foi trazer a pulga para casa. O ambiente é o responsável por "produzir" milhares de pulgas que tiram o sossego dos animais de estimação e de seus donos.

Sabendo disso, devemos entender que tratar apenas o animal (cão ou gato) numa grande infestação é um erro. Você vai matar algumas pulgas. A maior quantidade delas está nas frestas do piso, pilhas de papéis, tapetes e carpetes, na forma de ovos, larvas ou pulgas adultas.

Mas como a casa ficou infestada de pulgas e eu não senti nenhuma picada?

A pulga é espécie-específica, ou seja, existem pulgas que atacam humanos e outras que picam animais. A pulga de cães e gatos não vai atacar as pessoas enquanto ela tiver disponível uma fonte de alimento. Assim, quem sofre é o animal. E o processo é tão rápido que quando você observa mais atentamente seu amigão por ele estar se coçando muito, dezenas de pulgas já podem ser vistas, principalmente na região do abdômen (barriga) e em volta do ânus e cauda. Grandes infestações de pulga no ambiente fazem com que elas, na ausência de alimento suficiente, passem a picar também as pessoas da casa.

Resumindo, como as pulgas só atacam os animais, o problema passa desapercebido e, quando é descoberto, já tomou grandes proporções com a infestação do ambiente.

E como eu vou acabar com essa "praga"?

Já vimos que o problema não é apenas o cão. Para avaliarmos a extensão da infestação, faça um teste simples. Dê um banho antipulgas no seu animal e procure certificar-se que foram mortas todas as pulgas. Após secá-lo bem, solte-o na casa, mas não o leve para a rua. Uma hora mais tarde, verifique se o seu cão está com pulgas. Considere:
- nenhuma, uma ou duas pulgas foram encontradas: seu cão tinha uma pequena infestação e, provavelmente, pegou num passeio. Neste caso, o ambiente ainda não está infestado.

- várias pulgas foram encontradas: sua casa possui um ou mais focos de pulga. O ambiente tem que ser tratado, assim como o cão.

Sabendo agora o nível de infestação do cão e da casa, tomamos as medidas necessárias:
Na casa: dedetização, 2 aplicações com intervalos de 3 a 4 semanas, ou uso semanal, no ambiente, de produtos anti-pulgas da linha veterinária (consulte o seu veterinário), até acabar com a infestação. No caso de optar por uma empresa que faça a dedetização, procure retirar o animal do local por 48 horas, no mínimo.
No cão: banhos anti-pulga semanais e aplicação de produtos anti-pulga tópicos de longa duração, a critério do seu veterinário.
fonte

terça-feira, 24 de novembro de 2009

como limpar as orelhas do seu cão

As orelhas são um dos órgãos mais sensíveis dos cachorros. Alguns permitem pacificamente que se limpe, outros não deixam nem chegar perto. Cachorros com orelhas grandes costumam ter mais problemas nos ouvidos do que aqueles de orelhas pequenas.

Para limpar as orelhas de um cão, NÃO USE OBJETOS PONTIAGUDOS. Enrole uma gaze ou pano macio em um cotonete, molhe em solução estéril adequada (tipo "Epiotic" ou outra) e limpe calmamente. Alguns chás de ervas podem também ser usados. Veja na seção "Dicas: plantas medicinais".

Caso haja corrimento, secreção amarelada, sangue ou o cachorro esteja coçando desesperadamente a orelha, leve-o imediatamente ao veterinário. Vários e sérios problemas podem ocorrer caso problemas nas orelhas não sejam tratados rapidamente.

NUNCA coloque pomadas ou medicamentos que não sejam indicados por veterinários competentes dentro da orelha do seu cão. A única exceção é o chá indicado na seção "Dicas: plantas medicinais". Otites e outras infecções podem se desenvoilver muito rapidamente no caso de uso de medicamentos errados.

Para limpar as orelhas do cão, dê uma olhada na figura abaixo, que mostra a anatomia do canal auditivo dos cães:

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Treinando Cães


Introdução

Dentre as muitas responsabilidades dos donos de cães, o treinamento é uma das mais importantes. Animais de estimação bem treinados são mais fáceis de lidar, causam menos danos para a sua casa (e a deles) e vivem melhor. Neste artigo abordaremos os princípios básicos do treinamento de um cão e também algumas características importantes que você precisa conhecer para poder se comunicar com eles.

Isso inclui linguagem corporal e sons. Os cães enviam grande quantidade de mensagens com seu corpo e sua voz e essa é uma das razões pelas quais são tão fascinantes e tão amados. Leia esse artigo cuidadosamente, e depois coloque seu conhecimento em prática.

Entendendo a linguagem corporal


Uma cauda balançando não significa necessariamente que o cão é amigável. Os cães expressam várias coisas com a cauda: pode estar feliz, confiante ou interessado, mas também pode estar assustado, confuso ou pronto para brigar. Nesta seção, vamos dizer como entender a linguagem corporal do cão. Se você tiver essa habilidade, a comunicação com seu cão será muito mais fácil. E isso, por sua vez, fará o treinamento muito mais fácil também.

Quando você vê um cão com a cauda balançando ampla e rapidamente, a mensagem quase sempre é: "Estou feliz por ver você!" Esse é um cão feliz e animado. Por outro lado, um cão balançando a cauda de maneira solta, mas na horizontal, pode estar querendo saber um pouco mais sobre você. Ele pode não recebê-lo de maneira amistosa, mas não irá desafiá-lo. A mesma coisa acontece com um cão balançando a cauda devagar. Ele ainda está querendo saber se você é amigo ou não. Preste atenção, porém, se o cão está com a cauda eriçada ou levantada, balançando rápido. Esse cão pode estar agitado ou agressivo.

A posição da cauda de um cão diz muito sobre ele também. Se a cauda estiver ereta ele é confiante, se estiver no meio das pernas é o oposto. Não importa se ele esteja se comunicando com você ou com outro cão, a mensagem é a mesma: "Eu desisto". Já um cão relaxado pode manter a cauda baixa, mas não entre as pernas.

Os cães se comunicam com as duas extremidades do corpo. Uma levantada na cabeça ou uma mexida nas orelhas significa interesse, alerta e às vezes medo. Quando ele vê ou ouve algo novo ou interessante, as orelhas ficam levantadas ou para frente. Como a audição canina é muito aguçada, seu cão sabe da chegada de um carro ou de uma pessoa muito antes de você. Isso é o que faz o cão ser um ótimo sistema de alarme.

O cão está com a cabeça baixa e as orelhas para trás? Então está com medo ou mostrando submissão. Às vezes, o pêlo do pescoço e das costas também ficam eriçados. Seja muito cuidadoso ao abordar um cão que mostra estes sinais. Ele pode ser tímido ou envergonhado, mas se sentir que está acuado, pode atacar em auto-defesa.

O instinto de um cão faz com que ele preste muita atenção a tudo que acontece ao seu redor. Você pode não perceber, mas seu cão vê e ouve você o tempo todo, e por isso ele conhece os seus padrões de comportamento. Às vezes ele parece poder ler seus pensamentos, mas a habilidade de prever o que você vai fazer é, na verdade, fruto da capacidade de observação do seu cão.

Observe a expressão facial do seu cão para saber como ele está se sentindo. Você pode até pegá-lo rindo, puxando os cantos da boca para mostrar os dentes. Não confunda essa expressão com um rosnado, quando o cão levanta o lábio superior para mostrar os dentes. Um rosnado é um sinal de ameaça, mas os cães provavelmente sorriem pelo mesmo motivo que nós: para mostrar que não representam perigo.

Às vezes, um cão usa seu corpo inteiro para passar uma mensagem: rolar com a barriga para cima, expondo o pescoço e genitais, significa: "Você é o chefe". Um cão também pode urinar para mostrar sua submissão a você; uma saudação canina clássica para convidar para um brincadeira é se abaixar sobre as patas dianteiras, com o posterior erguido e a cauda balançando; ele pode até mesmo bater com as patas no chão ou latir na tentativa de chamar sua atenção ou a de outro cão para ir brincar com ele.

A linguagem do corpo é uma coisa. Latidos, rosnados, gemidos e outros sons estão sempre cheios de mensagens para o dono. Vamos explicar essa mensagem na próxima seção.

Interpretando latidos e sons

A linguagem corporal é geralmente um modo silencioso de comunicação, mas os cães também usam sons para se comunicar: latem, choram, rosnam e uivam. O latido é provavelmente o som mais familiar que um cão pode fazer. Quando os cães começaram a ser domesticados, o latido era uma das coisas a que as pessoas prestavam atenção ao escolher quais filhotes iam levar para casa.

Os cães latem para dizer "Olá! Preste atenção em mim!" ou para avisar sobre um perigo iminente. Alguns cães latem quando estão sozinhos ou entediados. Tome cuidado com a maneira que você responde a um latido ou dificilmente vai conseguir fazê-lo parar de latir. Cães excitados adoram latir e, se você gritar para eles pararem, vão pensar que você está latindo também. Gritando, você estará ensinando que latir é legal, exatamente o oposto do que quer que ele aprenda.

Um dos primeiros sons que um filhote faz para chamar a atenção de sua mãe é choramingar. A mãe os alimenta e conforta quando choram e logo os filhotes aprendem que os donos reagem da mesma maneira. Os cães também podem choramingar se estiverem assustados com sons altos, como trovões e fogos de artifício.

Esse choro é bonitinho quando vem de um filhote, mas, às vezes, passa dos limites. Se o choro do seu cão ficou irritante, lembre-se do que aprendeu sobre como fazê-lo parar de latir: ao invés de dar carinho ou conforto, ignore o cão até que fique quieto. Só então agradeça o seu silêncio com carinho ou elogios.

Um rosnado é provavelmente o som mais fácil de entender. Ao rosnar, o cão está avisando que está pronto para atacar se você não recuar. O rosnado é um sinal de agressividade que não deve ser ignorado. Não permita que seu cão rosne para você ou qualquer outra pessoa. Se possível, chame um adestrador profissional ou um especialista em comportamento para ajudar a avaliar a situação e achar uma maneira de colocar as coisas sob controle.

Outro som familiar e único é o uivo. Normalmente ele comunica excitação, alerta, solidão ou desejo. Alguns cães uivam quando encurralam suas presas. Outros apenas para ver se alguém aparece. O uivo nos cães é quase tão contagiante quanto o bocejo nos humanos: quando um cão começa a uivar todos os outros que conseguem ouvi-lo uivam também.

Dicas de treinamento de cães

A mãe e os irmãos de um filhote ensinam regras básicas. Agora é hora de você continuar essa educação com treinamento adequado para ensiná-lo a fazer as necessidades no lugar certo, se comportar em viagens, obedecer e até mesmo fazer com que ele aprenda alguns truques divertidos.

O treinamento deve começar no dia em que você leva o cão para casa. Quanto mais cedo, melhor. Um filhote aprende coisas que você quer e outras que não quer que ele aprenda a cada minuto do dia, portanto você não deve perder tempo.

Antes de começar o treinamento, saiba quais são as melhores maneiras de ensinar o seu cão. Há vários comportamentos errados ou ruins que você pode corrigir e outros comportamentos certos que você deve reforçar com entusiasmo. Os filhotes são espertos e com o uso de técnicas de reforço positivo simples como agradar e elogiar, combinadas com algumas técnicas de correção, você pode conseguir ótimos resultados.

A regra número 1 do treinamento canino é: nunca bata. Isso é injusto e desumano. Os cães não entendem o que significa apanhar. Eles só sabem que é uma ameaça física e podem, em algum momento, reagir como forma de autodefesa. A segunda regra é ter paciência. O reforço positivo ou a correção devem acontecer imediatamente ao comportamento ou seu cão não vai conectar a ação com a correção. O segredo é ter paciência e ser coerente.

Cada coisa que seu filhote faz é uma oportunidade de ensiná-lo: elogie quando ele fizer as necessidades no lugar certo, assim ele vai aprender que aquele é o lugar certo; elogie quando ele roer o brinquedo que você comprou para ele, assim saberá que pode roer o brinquedo e não um sapato ou outro objeto seu; se pegá-lo roendo um sapato, não grite. Pegue o sapato e troque pelo brinquedo, então elogie quando ele começar a roer o brinquedo; ao invés de tentar pegar seu cão fazendo algo errado, faça todo o esforço para pegá-lo fazendo algo certo. Não irá demorar muito para o filhote entender que consegue a sua atenção fazendo certas coisas e que você o ignora quando faz outras coisas erradas. Um cão faz qualquer coisa para ter atenção, então o seu objetivo é ensinar quais ações serão aceitáveis e recompensadas e quais serão ignoradas.

Com freqüência, os donos caem na armadilha de achar que os cães sabem exatamente o que se espera deles. O fato é que os cães não sabem as regras da sua casa, mas querem aprender. Imagine isso do seguinte ponto de vista: você foi escolhido por uma equipe para praticar um esporte novo e excitante; porém, ninguém explica as regras para você. É claro que você tem uma grande vantagem sobre o seu cão: você pode perguntar. Os cães não podem, então depende de você saber comunicar a regras corretamente de maneira que ele entenda. Então, ao invés de atirar seu cão em um jogo onde ele não sabe as regras, crie um ambiente no qual ele não tenha escolha a não ser ter sucesso.

Jardim de infância

O jardim de infância é uma combinação de ensino estruturado, aprendizagem informal e jogos livres. Quando chegam ao primeiro grau, já criaram o hábito de irem a escola e já têm as habilidades básicas para aprender coisas mais complexas como leitura e matemática. O jardim de infância de filhotes funciona da mesma maneira: dá aos cães a chance de sair de casa, aprender coisas básicas e ter divertimento. Se houver um lugar como esse em sua cidade, a melhor época de matricular seu filhote é depois da vacinação estar completa (o que deve acontecer por volta dos quatro meses de idade); o treinamento pode levar até 6 semanas.

A socialização é uma parte importante para os filhotes. Pratique em casa o que aprender. A repetição é a chave do aprendizado canino.

Obediência básica para filhotes e adultos

Depois do treinamento inical, você deve continuar a educação em aulas de obediência básica. Elas são necessárias e recomendáveis se você quer reforçar o que seu filhote já aprendeu. E, além disso, completar seis semanas de aula não vai treinar seu cão para o resto da vida. A não ser que você pratique esses conhecimentos diariamente no começo do treinamento, ele pode esquecer o que aprendeu.

Um curso de obediência básica vai ensinar como andar na guia, sentar, deitar e atender quando for chamado. O adestrador também deve incluir cuidados caseiros, como escovar e cortar as unhas e acostumar os filhotes a deixar sua boca, orelhas e pés serem examinados. Também é importante entender a psicologia por trás do treinamento, incluindo tempo, recompensas e correções.

Na estrada

Os cães são os melhores companheiros de viagem que você pode ter. Eles não reclamam da distância, não insistem em pegar um atalho e nunca são co-pilotos. Eles são amigos que ouvem tudo que você diz e ainda assustam pessoas com más intenções. Para ter certeza que você e seu cão irão aproveitar a viagem ao máximo, ensine-o a viajar de carro desde cedo.

Comece levando-o junto quando for fazer coisas rápidas, principalmente aquelas que você possa fazer sem sair do carro. As batidas, giros e freadas repentinas são confusas para o animal, então mantenha-o seguro em uma caixa ou preso ao banco por um cinto de segurança especial para cães. Ao fazer isso, você também ensina o cão que nem todos os passeios de carro terminam no veterinário, tosador ou no hotel para cães.

Para preparar seu cão para uma longa viagem, de um dia ou mais, separe uma mala para ele. Ela deve conter comida, garrafas de água, pratos, cama, um ou dois brinquedos que ele goste, qualquer remédio que ele precise, produtos antipulgas e carrapatos. Se forem viajar sozinhos, ele pode gostar de ir no banco da frente. Um cão maior provavelmente vai ficar mais confortável esticado no banco de trás. Veja onde o sol bate no carro. Pode ser necessário providenciar sombra, especialmente se a viagem for para um lugar quente.

Pare a cada duas horas para dar um esticada e tomar água. Ter um cão no carro é uma boa desculpa para parar mais vezes e dar uma quebrada na monotonia da viagem (que pode deixar você sonolento e menos alerta).

Antes de começar sua viagem verifique se o seu cão tem identificação na coleira (com seu nome, telefone e endereço, além de um telefone onde você possa ser encontrado durante a viagem).


Regras da estrada

A não ser que o seu cão seja um passageiro bem educado, sua presença pode ser irritante e até mesmo perigosa. Ensine boas maneiras dentro do carro da mesma maneira que ensina em casa: usando reforço positivo para os comportamentos aceitáveis e ignorando, corrigindo ou redirecionando os comportamentos ruins. Se o seu cão gosta de andar de carro, você pode usar a tática do "Se você não se comportar, vamos voltar agora para casa", mas tenha certeza que vai fazer isso se for necessário.

Ensine o cão a esperar até você mandar ele entrar no carro. Isso permite que você arrume suas coisas, e também ensina o cão a respeitar a sua liderança, o que é muito importante nas viagens de carro.

Não deixe o seu cão com a cabeça para fora do carro. O vento e a poeira deixarão seus olhos secos e ele pode se machucar com algum objeto. O seu cão deve viajar deitado, dentro do carro, preso por um cinto de segurança ou dentro de uma caixa de transporte.

Dois truques fáceis de treinamento

Só trabalho e nenhuma diversão deixam o cão entediado. Ensinar alguns truques faz com que ele tenha o que fazer. Quanto mais o cão aprender, menores são as chances de que fique entediado, e o tédio é a maior causa do comportamento destrutivo.

Rastejando pelo território inimigo

Os únicos apetrechos que você precisa são pedaços de alimentos como salsicha ou presunto. Este truque vai ligar um comando que seu cão já sabe (vem) com um novo (rasteje).

Para começar, dê o comando deita. Assim que o cão estiver em posição, afaste-se alguns passos e se ajoelhe com um alimento na mão. Chame-o dizendo " Vem, rasteja!", mostrando o alimento, abaixando a mão e puxando lentamente perto do chão. Se o cão levantar para pegar o alimento, coloque-o novamente em posição e comece tudo de novo. Se ele rastejar, mesmo que por uma curta distância, entregue o petisco e elogie. Quando ele começar a pegar a manha do truque, aumente a distância pela qual ele vai rastejar antes de entregar o alimento.

Rolando!

Assim que seu cão souber esse truque, você pode elaborar outros, como fingir de morto, por exemplo. Como no truque de engatinhar, você precisa de um suprimento de petiscos para ensinar seu cão a rolar. Seu cão vai aprender duas novas palavras: lado e rola.

Para começar, o cão deve estar na posição deitado. Ajoelhe-se em frente a ele com um petisco na mão. Com a palma da mão aberta se movendo na direção que você quer que seu cão deite (escolha direita ou esquerda), encoraje-o a deitar de lado (se você quer que ele deite no lado esquerdo, use a mão direita e vice-versa). À medida que ele fica na posição, diga "Lado". Pratique isso com o cão até que ele tenha entendido perfeitamente, depois recompense com um petisco quando ele tiver sucesso.

O próximo passo é ensinar o cão a rolar. Com alimento na mão, faça um círculo lento e completo dizendo "Role." À medida que o cão segue a sua mão, ajude-o a rolar e entregue o alimento. Repita até o cão rolar sem ajuda. O rolamento deve terminar na posição inicial deitado. Quando você tiver certeza que ele sabe a rotina de cor, ensine a rolar para o outro lado.

Se você trabalhar com coerência, vai ter um cão encantador e bem comportado.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Como alimentar seu filhote



Considere que existem variações na conduta dos veterinários, portanto, use esse guia apenas como base. O veterinário que trata seu cão e o conhece diretamente é quem melhor pode orientar sobre os cuidados com ele.

Alimentação

Filhotes a partir de 45 dias de idade: ração para filhotes certamente é a melhor opção. Existem muitos tipos (secas, semi-úmidas ou úmidas), sabores (carne, frango, carneiro, fígado, etc.) e marcas no mercado. Na primeira consulta, o veterinário recomendará o tipo de ração que você deverá fornecer ao filhote. A quantidade de ração a ser dada varia com a raça e o peso do animal. Os fabricantes de ração, na própria embalagem do produto, fazem a recomendação da quantidade ideal.

Mesmo que o filhote rejeite a ração, insista. Não fique tentando oferecer outro tipo de alimento como carne e arroz, isso só vai piorar. Misture ração úmida, em latinha ou sachê, junto com a ração seca para torná-la mais atrativa.

Cães a partir de 1 ano de idade: ração para cães adultos: seca, úmida ou semi-úmida, 2 vezes ao dia. Você pode misturar ração seca com ração úmida, seguindo a proporção indicada pelo fabricante.


Dicas:
os filhotes comem 3 a 4 vezes ao dia quando pequenos;
os filhotes passam a comer menos à medida em que vão crescendo; assim, reduza o número de refeições gradativamente. O adulto (a partir de 1 ano) come 2 vezes ao dia;
a ração para adultos deve ser dada a partir de 1 ano de idade. O excesso de alimentação causará obesidade e inúmeros problemas ao animal;
restos de comida, doces, massas e tudo o que não for prescrito pelo veterinário deve ser evitado, mesmo que o cão goste ou queira comer. O cão que "pede" comida da mesa dos donos deve ser repreendido ou retirado do local das refeições familiares;
mudanças alimentares devem ser feitas gradativamente ou o animal poderá apresentar diarréia;
cães de raças grandes devem ser alimentados 2 vezes ao dia quando adultos. Isto evita que ele coma grandes quantidades de alimento de uma vez e venha a ter uma torção do estômago.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Como dar banho em seu cão


Só dê banho em seu animal depois de dadas as primeiras vacinas, mais ou menos após o quarto mês de vida. Antes disso, apenas limpe-o com uma toalha umedecida e depois seque-o com secador na potência média, e a 30cm do filhote.

Caso não possa levar seu cão ao pet-shop para tomar banho, siga as instruções abaixo:

Não dê mais de um banho por semana nele.

O banho deve ser dado pela manhã, se possível num dia de sol e relativamente quente. Use água limpa (morna), shampoo e condicionador neutros. Nunca use sabão de coco, pode ser prejudicial à pele do seu cão. Proteja as orelhas com bolas de algodão. Cuidado com os olhos, nariz e boca do animal, não deixe escorrer água e principalmente espuma. Use secador de cabelo numa distância de 30cm dos pêlos, e junto escove com uma escova de aço flexível. Só então limpe as orelhas cuidadosamente e superficialmente com bastonetes e algodão nas pontas.

Se o banho foi feito num box e não fora de casa, higienize-o com cloro.


Caso seu cão não goste de banho, faça bastante carinho e acalme-o durante a lavagem. A tosagem e corte de unhas deve ser feita exclusivamente por um profissional.

Não use talcos e caso deseje perfumá-lo, use perfumes especiais para cães, encontrados em pet-shops, e mantenha o espirrador longe da cara do animal.

Caso ainda deseje escová-lo para deixar o pêlo liso (Yorkshires por exemplo) não puxe muito os pêlos e mantenha o secador longe do cão. O melhor mesmo é fazê-lo num pet-shop especializado.

Cuidados com animais de estimação


Muito freqüentemente, animais são mantidos como companhia doméstica. Mas enquanto alguns donos tomam conta de seus animais, muitos outros animais de estimação sofrem com maus-tratos, negligência ou mesmo abandono.

Cuidar dos animais de forma responsável é igualmente relevante para donos de animais de estimação nos países ricos, onde os animais podem sofrer se seus donos não tiverem consciência de suas necessidades.


O cuidado com os animais começa em casa

Em alguns países existe acesso a boa assistência veterinária. Mas a melhor forma de manter os animais de estimação saudáveis é satisfazermos, nós mesmos, suas necessidades de bem-estar.

Os grupos de bem-estar animal usam a lista abaixo para avaliar se um animal está feliz e saudável e você também pode fazer isso. Todas as cinco liberdades precisam ser atendidas. Um animal bem-alimentado, por exemplo, pode vir a sofrer se estiver muito frio.

Seu animal de estimação deve estar:

Livre de fome e sede

Livre de desconforto

Livre de dor, ferimento e doença

Livre de medo e angústia.

Livre para expressar seu comportamento natural

Esse último item significa que devemos entender as necessidades comportamentais de nossos animais de estimação e dar a eles a oportunidade de expressá-las. Por exemplo, em vez de tentar impedir que um gato arranhe portas, dê a ele um poste próprio para esse fim.

As Crianças e os Animais


Quando a criança começa a crescer e sensibilizar suas relações de afeto, os objetos passam a ser substituídos por seres vivos. De todos os animaizinhos de estimação o mais comum e que mais se interage com o ser humano é o cão. Com ele a criança pode brincar, correr, explorar o ambiente e vivenciar novas experiências. Há um ganho significativo aqui: a criança não mais interage com total poder sobre o objeto de afeição e suas ações provocam reações. O cachorrinho pode correr para apanhar o objeto lançado, pode rosnar e até morder. Ele reage ao carinho, abana o rabo, pula...e agride, se maltratado. E não é só o cão que interage com a criança, apesar de ser o mais comum, outros animais também fazem papel importante. O gato se encosta e se permite ser tocado. Os peixinhos se alvoroçam no aquário quando a criança lhes joga o alimento. O passarinho pega o alpiste na mão da criança e seu encanto atrai pequenos e grandes. Além da relação de afeto que se desenvolve, do estímulo ao período sensório - motor, do tocar, do sentir, do explorar o corpo do animal e observar suas reações, muitos conhecimentos são adquiridos, do campo psicológico ao campo científico.
Ter um animal também requer cuidados e estes cuidados, orientados pelo adulto, estimulam a autonomia e a responsabilidade. Cuidar da limpeza do bichinho e do seu habitat, cuidar da sua alimentação, dividir o seu pão e lhe oferecer um pedaço do seu biscoito, medicá-lo quando necessário, também favorece o desenvolvimento do vínculo afetivo e a lidar com os mais diversos sentimentos, da frustração à alegria e até à morte. E nesta relação entre a vida e a morte que o animal de estimação têm um papel muito importante, a criança aprende lidar com a perda, com a dor. Um risco que todos correm e queremos evitar e poupar, mas o ciclo da vida está aí, mostrando a ordem natural das coisas.