sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Como dar banho em seu cão


Só dê banho em seu animal depois de dadas as primeiras vacinas, mais ou menos após o quarto mês de vida. Antes disso, apenas limpe-o com uma toalha umedecida e depois seque-o com secador na potência média, e a 30cm do filhote.

Caso não possa levar seu cão ao pet-shop para tomar banho, siga as instruções abaixo:

Não dê mais de um banho por semana nele.

O banho deve ser dado pela manhã, se possível num dia de sol e relativamente quente. Use água limpa (morna), shampoo e condicionador neutros. Nunca use sabão de coco, pode ser prejudicial à pele do seu cão. Proteja as orelhas com bolas de algodão. Cuidado com os olhos, nariz e boca do animal, não deixe escorrer água e principalmente espuma. Use secador de cabelo numa distância de 30cm dos pêlos, e junto escove com uma escova de aço flexível. Só então limpe as orelhas cuidadosamente e superficialmente com bastonetes e algodão nas pontas.

Se o banho foi feito num box e não fora de casa, higienize-o com cloro.


Caso seu cão não goste de banho, faça bastante carinho e acalme-o durante a lavagem. A tosagem e corte de unhas deve ser feita exclusivamente por um profissional.

Não use talcos e caso deseje perfumá-lo, use perfumes especiais para cães, encontrados em pet-shops, e mantenha o espirrador longe da cara do animal.

Caso ainda deseje escová-lo para deixar o pêlo liso (Yorkshires por exemplo) não puxe muito os pêlos e mantenha o secador longe do cão. O melhor mesmo é fazê-lo num pet-shop especializado.

Cuidados com animais de estimação


Muito freqüentemente, animais são mantidos como companhia doméstica. Mas enquanto alguns donos tomam conta de seus animais, muitos outros animais de estimação sofrem com maus-tratos, negligência ou mesmo abandono.

Cuidar dos animais de forma responsável é igualmente relevante para donos de animais de estimação nos países ricos, onde os animais podem sofrer se seus donos não tiverem consciência de suas necessidades.


O cuidado com os animais começa em casa

Em alguns países existe acesso a boa assistência veterinária. Mas a melhor forma de manter os animais de estimação saudáveis é satisfazermos, nós mesmos, suas necessidades de bem-estar.

Os grupos de bem-estar animal usam a lista abaixo para avaliar se um animal está feliz e saudável e você também pode fazer isso. Todas as cinco liberdades precisam ser atendidas. Um animal bem-alimentado, por exemplo, pode vir a sofrer se estiver muito frio.

Seu animal de estimação deve estar:

Livre de fome e sede

Livre de desconforto

Livre de dor, ferimento e doença

Livre de medo e angústia.

Livre para expressar seu comportamento natural

Esse último item significa que devemos entender as necessidades comportamentais de nossos animais de estimação e dar a eles a oportunidade de expressá-las. Por exemplo, em vez de tentar impedir que um gato arranhe portas, dê a ele um poste próprio para esse fim.

As Crianças e os Animais


Quando a criança começa a crescer e sensibilizar suas relações de afeto, os objetos passam a ser substituídos por seres vivos. De todos os animaizinhos de estimação o mais comum e que mais se interage com o ser humano é o cão. Com ele a criança pode brincar, correr, explorar o ambiente e vivenciar novas experiências. Há um ganho significativo aqui: a criança não mais interage com total poder sobre o objeto de afeição e suas ações provocam reações. O cachorrinho pode correr para apanhar o objeto lançado, pode rosnar e até morder. Ele reage ao carinho, abana o rabo, pula...e agride, se maltratado. E não é só o cão que interage com a criança, apesar de ser o mais comum, outros animais também fazem papel importante. O gato se encosta e se permite ser tocado. Os peixinhos se alvoroçam no aquário quando a criança lhes joga o alimento. O passarinho pega o alpiste na mão da criança e seu encanto atrai pequenos e grandes. Além da relação de afeto que se desenvolve, do estímulo ao período sensório - motor, do tocar, do sentir, do explorar o corpo do animal e observar suas reações, muitos conhecimentos são adquiridos, do campo psicológico ao campo científico.
Ter um animal também requer cuidados e estes cuidados, orientados pelo adulto, estimulam a autonomia e a responsabilidade. Cuidar da limpeza do bichinho e do seu habitat, cuidar da sua alimentação, dividir o seu pão e lhe oferecer um pedaço do seu biscoito, medicá-lo quando necessário, também favorece o desenvolvimento do vínculo afetivo e a lidar com os mais diversos sentimentos, da frustração à alegria e até à morte. E nesta relação entre a vida e a morte que o animal de estimação têm um papel muito importante, a criança aprende lidar com a perda, com a dor. Um risco que todos correm e queremos evitar e poupar, mas o ciclo da vida está aí, mostrando a ordem natural das coisas.